terça-feira, 7 de outubro de 2008

Absinthe makes the heart grow fonder.

Buenas!

Começando mais um blog, dessa vez acho que vai pra frente. Meio estranho começar a escrever assim, sem nada útil pra dizer. Mas afinal, não é pra isso que serve um blog? Um caboclo sem nada melhor pra fazer começa a escrever sobre coisas que ninguém quer saber (e que geralmente ninguém lê) e pronto. É, acho que taí a fórmula mágica.

Penso em utilizar esse espaço pra falar sobre o mal do homem moderno, a tríade Mulher-Futebol-Cerveja, passando por música, cinema, tv e livros. Acho que disso não foge. Nada de novo no front, já diria um amigo meu.

Pra começar, nada melhor do que falar sobre o que eu tenho feito. Fora trabalho e faculdade, as horas vagas se resumem a vadiar na internet. E de maneira surpreendente, no começo do ano, me deparei com um novo vício. Fora Prison Break e My Name Is Earl, séries que eu acompanho há alguns anos, surgiram duas boas novidades*: Weeds e Californication. O mote das duas não poderia ser mais politicamente incorreto: a primeira, retrata a vida de uma dona de casa viúva que vê na venda de maconha uma nova forma de sustentar seus dois filhos e a segunda é sobre o dia-a-dia de um escritor decadente que vive basicamente de beber, fumar e mulheres. As duas tem feito relativo sucesso lá fora, apesar de ainda engatinhar em termos de audiência aqui no Brasil.

O humor negro que reproduz o quotidiano da família Botwin em Weeds é ímpar. Ao mesmo tempo que retrata problemas banais de uma família de classe média alta (desdo filho mais velho que namora com uma surda muda até o filho mais novo sem amigos) até problemas com o DEA e traficantes perigosos. Tudo de maneira primorosa, coroado pela bela atuação de Mary-Louise Parker (de O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford e Tomates verdes fritos) e o genial Justin Kirk (de Angels in America, uma série da HBO que não fez muito sucesso por aqui). O que pesa para a série não ser tão badalada é o fato de passar na GNT.

Californication, poderia ser descrita como uma versão adulta de American Pie. Tá, nem tão adulta assim. O contexto é a mudança repentina na vida de Hank Moody, vivido pelo eterno Fox Mulder de Arquivo X, David Duchovny. Repentinamente tem sua vida abalada com o fim de seu casamento, o que acarreta na falta de inspiração (mortal, para um escritor). Em meio a muita putaria, bebidas e drogas, Hank vai descobrindo o que realmente importa (ou não). Vale comentar também o triângulo amoroso entre Charlie Runkle (empresário de Hank), sua secretária e sua esposa Marcy. Simplesmente hilário.

Fica a dica.

* quando digo novidade, digo por mim. Weeds já se encontrava na terceira temporada quando comecei a assistir.

Um comentário:

Moquiwa disse...

Weeds foi uma recomendação de quem?
:D

Autismo total aqui, vo tenta deixar um comentário sempre que puder.
Sobre Californication, eu vou dar um jeito de começar a baixar isso logo, porque deve ser muito bom mesmo.

Esqueceu de colocar Heroes também, que é mais viciante que cocaína!

Abraço errado.