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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Hello, Wisconsin!

O melhor seriado de todos os tempos, de longe.

Desde a abertura (nunca vai existir uma tão boa), até as histórias... Os efeitos entre as cenas eram muito fodas.

Pra quem não sabe, estou falando de That 70's Show, o melhor seriado já criado. Já até retratei algumas cenas uns anos atrás por aqui, talvez até volte a fazer esses vídeos.

Foi um seriado que passou incontáveis anos na Sony, mas as produções originais começaram em 1998, bem antes do main stream onde assistir série virou quase hipster. Aliás, tudo hoje é hipster. Contraditório... Voltando, a série acabou em 2006 e totalizou exatos 200 episódios.

A séria continha um elenco deveras talentoso, em que pese repleto de desconhecidos. Foi, aliás, onde o Ashton Kutcher apareceu fazendo genialmente o que ele faz de melhor: papel de idiota. Ele ficou tão estigmatizado pra mim que quando vejo filme em que ele faz um papel sério (tipo "Efeito Borboleta") eu fico pensando "que porra você se tornou, Kelso". Outra que apareceu na série foi a Mila Kunis, que interpretava a Jackie, uma patricinha riquinha e até pouco tempo atrás namorava na real o Macaulay Culkin (puta nome escroto, pqp).

A trama da série girava em torno do dia a dia de um grupo de amigos, formados além dos dois acima, por Topher Grace que chegou a fazer outros filmes de sucesso ("Homem Aranha III" e "Predadores") que interpretava Eric Forman e era em sua casa (e seu porão) onde o centro da série rodava. Tinha ainda a Donna (não sei o nome da atriz), namorada do Eric, o Hyde (idem) que acabou com o desenrolar virando inquilino da casa dos Forman e Fez (preguiça de procurar o nome, malz), um imigrante sabe-se-lá de onde.

Além disso, os pais do Eric merecem um destaque a parte. Kitty e Red Forman eram fodas, sobretudo o Red.

Ao mesmo tempo que é uma série de comédia, tem momentos angustiantes... Eu me vejo nas situações que os caras todos vivem. Além disso, eles vêem tudo sob a ótica dos anos 70, rodeados de feminismo, conflitos geracionais, drogas, a crise econômica da década de 70 e assim vai. Além da inserção de alguns elementos como a febre pelo Atari, o advento do controle remoto, Star Wars...

Mas o auge mesmo é no sotão do Eric. Quando eles sentam em torno da mesa, fumam um cigarrinho do capeta e conversam sobre trivialidades.

Quem não conhece a série, vale muito a pena... Atualmente a série está passando no Sony Spin, todos os dias às 20:30.

Assim que eu tiver com saco faço uns highlights da série pra quem quiser conhecer.

We're all allright!

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Now playing: That 70s song w/ lyrics - YouTube
via FoxyTunes

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Coisas que aprendi assistindo séries.

Bom, a idéia pra esse post veio hoje de tarde enquanto eu assistia That 70's Show (por isso, hoje, só vídeos dessa série). É, em princípio uma seleção de algumas lições valiosas, ou não, que eu aprendi assistindo sitcoms.

Vamos às três primeiras:







Enjoy.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Absinthe makes the heart grow fonder.

Buenas!

Começando mais um blog, dessa vez acho que vai pra frente. Meio estranho começar a escrever assim, sem nada útil pra dizer. Mas afinal, não é pra isso que serve um blog? Um caboclo sem nada melhor pra fazer começa a escrever sobre coisas que ninguém quer saber (e que geralmente ninguém lê) e pronto. É, acho que taí a fórmula mágica.

Penso em utilizar esse espaço pra falar sobre o mal do homem moderno, a tríade Mulher-Futebol-Cerveja, passando por música, cinema, tv e livros. Acho que disso não foge. Nada de novo no front, já diria um amigo meu.

Pra começar, nada melhor do que falar sobre o que eu tenho feito. Fora trabalho e faculdade, as horas vagas se resumem a vadiar na internet. E de maneira surpreendente, no começo do ano, me deparei com um novo vício. Fora Prison Break e My Name Is Earl, séries que eu acompanho há alguns anos, surgiram duas boas novidades*: Weeds e Californication. O mote das duas não poderia ser mais politicamente incorreto: a primeira, retrata a vida de uma dona de casa viúva que vê na venda de maconha uma nova forma de sustentar seus dois filhos e a segunda é sobre o dia-a-dia de um escritor decadente que vive basicamente de beber, fumar e mulheres. As duas tem feito relativo sucesso lá fora, apesar de ainda engatinhar em termos de audiência aqui no Brasil.

O humor negro que reproduz o quotidiano da família Botwin em Weeds é ímpar. Ao mesmo tempo que retrata problemas banais de uma família de classe média alta (desdo filho mais velho que namora com uma surda muda até o filho mais novo sem amigos) até problemas com o DEA e traficantes perigosos. Tudo de maneira primorosa, coroado pela bela atuação de Mary-Louise Parker (de O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford e Tomates verdes fritos) e o genial Justin Kirk (de Angels in America, uma série da HBO que não fez muito sucesso por aqui). O que pesa para a série não ser tão badalada é o fato de passar na GNT.

Californication, poderia ser descrita como uma versão adulta de American Pie. Tá, nem tão adulta assim. O contexto é a mudança repentina na vida de Hank Moody, vivido pelo eterno Fox Mulder de Arquivo X, David Duchovny. Repentinamente tem sua vida abalada com o fim de seu casamento, o que acarreta na falta de inspiração (mortal, para um escritor). Em meio a muita putaria, bebidas e drogas, Hank vai descobrindo o que realmente importa (ou não). Vale comentar também o triângulo amoroso entre Charlie Runkle (empresário de Hank), sua secretária e sua esposa Marcy. Simplesmente hilário.

Fica a dica.

* quando digo novidade, digo por mim. Weeds já se encontrava na terceira temporada quando comecei a assistir.