quinta-feira, 13 de novembro de 2008

"Vamos transformar o Mineirão num inferno".

Ave Kalil!

Acho que fazia quase um ano que eu não voltava do Mineirão tão feliz. Não por ganhar do Vasco, que pra mim é chutar cachorro morto na atual situação. Mas por ver a festa da Massa. Tô com a garganta sangrando de tanto gritar e garanto que pelo menos 80% dos 42.182 pagantes que estavam lá também estão.

Foi um jogo daqueles inesquecíveis. Primeiro pela situação. Estava na faculdade até quase 21 horas, e o jogo começava às 22:00. Eu e mais um amigo "fretamos" uma carona pra nos levar lá. Chegamos eram 21:20 mais ou menos. Ingressos comprados (de arquibancada inferior), fomos tomar uma gelada pra animar. Algumas brejas depois resolvemos entrar. Nisso eram 21:45 e o portão estava fechado. Quase mil pessoas, diminuindo e muito a contagem, tentando passar por uma portaria e a catraca estava quebrada... Brincadeira. Lésbica na fila (só quem viu sabe...) e empurra empurra. Entramos já estava 1x0. Gol de Castillo, que voltou a jogar bem.

Quando entrei, o Vasco tentava em vão algum ataque. Mas o Atlético estava melhor e não tardaria a fazer 2x0. Renan Oliveira. O primeiro tempo acabou com alguns coros de "Renaaaato veado!" e "Oléeee". O Galo estava sobrando.

Segundo tempo começou com o Vasco em cima, mas sem apresentar perigo. Bom para o Galo, time de contra ataque. Num desses, após grande cruzamento na área, Castillo sofre penalti. Leandro Almeida (grata surpresa como batedor) converte. 3x0. Em outro contra ataque, minutos depois, de novo penalti, dessa vez em Pedro Paulo. Leandro Almeida de novo. 4x0.

Como já disse no outro post, "com Edson em campo não tem placar em branco". Falha grotesca da defesa e sobretudo do "Mão de Quiabo". 4x1, gol de Madson, o único lúcido no lado cruzmaltino. Ainda teve o Leandro Amaral (jogou maaaal) batendo penalti à la Baggio.

Fim de jogo em festa. Galo ganhou a terceira seguida. E agora, como vou embora? Gogo taxi.

Peguei o taxista mais insano de BH. Cheguei em casa em tempo record, nem calçada o infeliz respeitava. Mas pelo menos cheguei vivo. E pronto pra outra.

Que venha o próximo jogo em casa.

Como disse o novo presidente Alexandre Kalil: "Vamos transformar o Mineirão num inferno!" (de novo). Atlético com torcida em campo é difícil de ser batido, e após os protestos por causa da administração passada voltamos a apoiar. Nunca abandonamos o Galo, mas agora estamos de volta pra casa. E ninguém segura.

Atlético atuou com:
Juninho (depois Edson, azarado como sempre); Sheslon (seguro), Leandro Almeida (tem estrela), Welton Felipe (jogou muito) e César Prates (de novo fazendo um penalti imbecil); Nen (seguro), Márcio Araújo (não comprometeu), Élton (não comprometeu, depois Yuri que atuou pouco tempo), Renan Oliveira (melhor em campo); Marques (procurou o jogo e saiu cansado pra entrada de Pedro Paulo que aprontou uma boa correria) e Castillo (oportunista e se movimentou bem).
Técnico Marcelo Oliveira (se não vier um de ponta pro ano que vem, continua sendo a melhor opção).

Vasco com:
Rafael, Wagner Diniz, Eduardo Luiz (Leandro Bonfim), Jorge Luiz e Odvan; Rodrigo Antônio, Mateus, Jonilson "um querendo comer o outro", Madson (melhor do Vasco, depois Pedrinho); Edmundo e Leandro Amaral.
Técnico Renato Gaúcho.

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Now playing: Bear Vs. Shark - Heard Iron Bug, "They're Coming To Town"
via FoxyTunes

Um comentário:

André Maciel disse...

Muito massa a festa da torcida do Atlético contra o Vasco, assisti a esse jogo e inevitavelmente torci muito pelo Atlético afinal tava jogando contra um time do Rio.

Enquanto isso meu time só faz turismo, quero ver se vão entrar na Libertadores com essa postura! O Caldeirão da Ilha a de ferver mais uma vez!