segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Interação na subcamada 7s²
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Emotional overflow
All about chemistry.
Quem me conhece sabe que química em si não é comigo, aquele negócio de mol e interação intermolecular nunca entrou na minha cabeça. Mas não é bem sobre isso que eu pretendo falar... Quero falar sobre a química em relacionamentos, ou em outras palavras, no sincronismo entre duas pessoas. Nem sempre está presente, infelizmente. Mas quando ocorre é inexplicável. Só quem já vivenciou sabe.
Primeiro sintoma se caracteriza no "encaixe". Quando o beijo é bom, quando a "pegada" do outro te satisfaz... Esse é o caso mais comum de acontecer. E mesmo assim não é tão simples. Normalmente esse sintoma se dá quando a paixão é recente, o casal está naquele período marcado pela imbecilidade. É um querendo agradar ao outro, querendo parecer perfeito. Mas daí se esquece que ninguém é perfeito. O diferencial é quando o relacionamento já não é tão recente e esse "encaixe" ainda existe. Nota-se também quando se idealiza no outro algum tipo de caráter, voltando à idéia da "perfeição". Muitas vezes, tem prazo de validade determinado.
O outro sintoma vem com o tempo. E é, por isso, mais importante ao meu ver. Ligado à convivência, logo, ao relacionamento duradouro. Dá para se perceber desde o começo quando vai acontecer, mas ainda assim por quanto mais provações passar mais real se torna. Ele se baseia, principalmente, nas coisas em comum. Gostos partilhados (e desgostos, também), bem como vontades e desejos. Está intimamente ligado à amizade. Por isso se valoriza tanto o companheirismo num relacionamento... Ele é marca dessa química.
A soma desses dois sintomas é indispensável pra que qualquer amor dure. Mas quem disse que amar é uma ciência exata?
Se dar bem é fundamental. Mas discutir e não dar o braço a torcer também. Ao mesmo tempo que é bom a proximidade de gostos, sempre fazer as coisas juntos e etecetera, também é bom ter o seu espaço. Saber impor limites, ter um tempo pra si mesmo... E é aí que as coisas começam a desandar...
Bom fim de ano pra todos, que 2009 seja 12 vezes melhor que 2008.
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Listening to: Pearl Jam - I Am Mine
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Roma'n tismo
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Qual a sua tribo?
Seguindo um pouco a linha do texto sobre o não- Niilismo peguei-me pensando sobre o que é amar, fomos feitos para a monogamia? Ou isso seria apenas puro egoísmo? Pois bem. Para os pessimistas, creio eu que, o egoísmo é sua resposta, em um mundo onde o que importa é o bem-estar próprio não importando se você passa ou não por cima de outrem, o egoísmo é a resposta mais plausível.
Para os realistas, a monogamia por vezes é algo monótono, estes não são depressivos como o grupo anterior, mas ainda não abriram os olhos o suficiente como o grupo que dissertarei a seguir. Os realistas são um grupo de pessoas que acreditam nas possibilidades palpáveis, algo que tenha-se a certeza de sucesso, muitas vezes não arriscam por terem medo de sairem por baixo.
Agora, os otimistas, os verdadeiros otimistas, mesclam a visão de possibilidade do realista com a (im)prudência de arriscar em um amor que pode não ser certo. Este último grupo o qual vos falo geralmente consegue chegar a um nível de satisfação não exclusivamente próprio como também compartilhado com seu cúmplice.
A conclusão ao qual quero chegar aqui é que não se tem uma resposta para essa pergunta, quero dizer, não se tem uma única resposta. Cada grupo acima brevemente citado tem sua própria conclusão, qual grupo partilha de sua ideologia?
Este texto não está bem do jeito que eu queria..
Mas para uma primeira atualização acho que cabe.
Aos leitores boas festas!
Aí também não né?
Lá se aumentam as passagens abusivamente, no outro dia temos milhares de estudantes nas ruas protestando. Qualquer denúncia de corrupção, idem. Culturalmente, o povo francês é assim... Talvez por algum resquício da revolução, não sei... Totalmente o oposto daqui, aliás.
Mas hoje estava no globo.com e vi isso:
Grupo na França protesta contra a mudança do ano.
Membros do movimento 'Fonacon' querem permanecer em 2008.
Tá brincando né?
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Listening to: Swallow the Waffle - Give Up
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Percebi que não sou tão niilista assim...
A vida consiste, para nós, em transformar sem cessar em claridade e em chama tudo o que somos e também tudo o que nos toca. Não podemos fazer de outra maneira. Quanto à doença, não seríamos tentados a perguntar se podemos passar sem ela? Só o grande sofrimento é o derradeiro libertador do espírito, é ele que ensina a grande suspeita, que faz de cada U um X, um X verdadeiro e autêntico, quer dizer a ante-penúltima letra antes da última... Só o grande sofrimento, esse demorado e lento sofrimento que leva seu tempo e chega a nos consumir de alguma forma como que queimados por lenha verde, nos obriga, a nós filósofos, a descer até nossas últimas profundezas e a nos desfazer de todo bem-estar, de todo meio véu, de toda doçura, de todo meio-termo onde tínhamos talvez colocado até então nossa humanidade.
Duvido muito que semelhante sofrimento nos torne "melhores"; - mas sei que nos torna mais profundos. Que lhe oponhamos nosso orgulho, nossa ironia, nossa força de vontade, a exemplo do pele-vermelha que, embora horrivelmente torturado, se vinga de seu carrasco com injúrias, ou que nos retiremos, diante do sofrimento, para o nada dos orientais - a que chamam de Nirvana - na resignação muda, rígida e surda, no esquecimento e na anulação de si: retorna-se sempre como outro homem desses perigosos exercícios de domínio de si, com alguns pontos de interrogação a mais, antes de tudo com a vontade de fazer doravante mais perguntas que então, com mais profundidade, rigor, duração, maldade e silêncio. Trata-se de um efeito da confiança na vida: a própria vida se tornou um problema. - Mas não se julgue que tudo isso o tornou necessariamente misantropo.
Mesmo amar a vida ainda é possível - apenas se passa a amar de maneira diferente. É como o amor por uma mulher de quem se suspeita... Entretanto, o encanto de tudo o que é problemático, a alegria causada pelo X são demasiados grandes nos homens mais espiritualizados e mais intelectuais, para que esse prazer não paire incessantemente como uma chama clara sobre todas as misérias do que é problemático, sobre todos os perigos da incerteza, até mesmo sobre os ciúmes do apaixonado. Nós conhecemos uma felicidade nova..."
Nietzsche, em "A Gaia Ciência".
Como dizem, faz pensar...
Boa semana a quem estiver lendo.
Em tempo, Feliz Natal e um 2009 melhor que 2008 (como se fosse difícil...).
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Listening to: Matanza - Whisky Para Um Condenado
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sábado, 13 de dezembro de 2008
Coisas que aprendi com o orkut/msn.
Como já disse antes, o orkut está na vida de todos hoje. Amigos ou inimigos. Família ou aqueles que você nem conhece. Desde ex-namorada, até futuras, passando pelas atuais. Esconder alguma coisa é muito difícil... E é aí que eu pergunto, será que quem tem orkut quer esconder alguma coisa?
Sério. Quer saber onde a pessoa foi ontem? Vai na página de recados e olha que provavelmente vai achar alguma informação. Se a pessoa apagar scrap, basta olhar no álbum. Sempre tem foto das noitadas. Quem não quer dar a cara a tapa e aparecer como visitante recente, ainda recorre a perfis falsos e etc. Privacidade nenhuma. E não adianta botar cadeado, limitação de que só amigos possam ver e mimimi, sempre se contorna isso.
O mais comum é usar isso a seu proveito. Taí a primeira coisa que eu aprendi com o orkut. Como todo mundo tá sempre vendo suas atualizações, seja por meio do seu perfil pessoal ou de outros, nada melhor para dar aquela cutucada em alguém.
Esses dias passei a reparar nas atualizações das pessoas. Bah, quantos "status pessoais" com frases do tipo "Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos meus cachorros" e "O mundo dá voltas..." aparecem todo dia? Coisa de louco.
Outra lição importante: DR via orkut/msn não rola. Tudo que você disser pode e será usado contra você e provavelmente a outra parte está colando tudo pra um "amigo de confiança" que obviamente está rindo e contando pra outros. Isso é muito comum, já fizeram comigo, mas já é outra história. Fora que é muito fácil distorcer e manipular conversas...
Fora isso, cair naquele golpe da carolzinha_solteira_gatinha_18arrobahotmailpontocom (ou qualquer variação) acontece. É tão imbecil que você nunca vai esperar que alguém faça. Mas já rolou também. Alguém acaba sempre se descuidando. Uma vez, a amiga de uma ex fez isso comigo. Confesso que na primeira vez que a gente conversou eu acreditei. Mas tem muito detalhe que entrega... Whatever.
Muita gente se esconde no anonimato que a internet proporciona. Isso é o mais perigoso. Tem aqueles casos das santinhas que viram piriguetes na internet... Como dizem, "se esfrega a lâmpada tem que brincar com o gênio" ahaha. Mas eu vou falar disso depois.
Bom fim de semana pra quem tiver lendo.
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Listening to: Alexisonfire - .44 Caliber Love Letter
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