Post sem tendências machistas e preconceituosas (quem tem cabeça pequena pode ficar com essa impressão). Marcado com o selo de ironia, se não entender alguma coisa, entre em contato e em breve eu explico. Espero, com sinceridade, não ofender ninguém. Grato pela atenção.
Ombudsman do blog.
Antes de mais nada, leia novamente o aviso.
Leu? Obrigado.
O negócio é o seguinte, nunca fui de acompanhar Big Brother (confesso, eu assistia Casa dos Artistas - a primeira edição)... Mas esse último BBB eu tenho assistido com certa frequência. E tem um motivo: ignorância.
Recebi um e-mail (não tenho mais, mas acho que muita gente recebeu), pedindo pra que todos se engajassem para tirar o participante Marcelo Dourado porque ele tinha algumas suásticas em detalhes de uma tatuagem. Achei isso curioso, porque sempre soube que o símbolo da suástica foi usado por diversas civilizações e religiões desde sempre, tendo os mais variados significados. Teve também o período do nazismo, onde foi empregada como símbolo da supremacia ariana e etc. etc. No e-mail, tinha um comentário de um gênio exigindo (1) a eliminação do participante por fazer apologia ao nazifascismo. Silogismo puro. Ignorância pura.
Fiquei curioso e passei a procurar sobre o cara e fiquei sabendo que ele era meio isolado na casa, todo mundo com rejeição e resistência a ele pelo jeito mau humorado de ser, por ser meio troglodita com os participantes homossexuais e etc. Não vou mentir que me identifiquei eheheh Acabei caindo num site com os Fatos do Dourado (vide Chuck Norris Facts). Aí teve o papo do poder supremo... Porra, ele teve a manha ahaha Pra quem não viu:
"Eu vou votar no Dougado"... NOT!
Gostei. Jogada de mestre.
Mais do que isso, porque eu não tolero o papinho "comunidade gls unida contra o troglodita" (2). Por que toda minoria gosta de distorcer as coisas, quase que invariavelmente? Essa necessidade de se fazer de oprimido (claro que isso acontece, mas exageros pra que?), de levantar a bandeira e criar o conflito porque alguém não concorda com a sua opinião?
Atualmente, mais do que aceitar o homossexualismo, a sociedade impõe que achemos esta conduta normal e até certo ponto, cool.
Esquisito a maioria se expressar desta maneira, beira até a estupidez em alguns casos (com inclinação ideológica a filhadaputices como facismo, por exemplo), mas vejo por necessário a instituição de um orgulho heterossexual.
Sem preconceito. Sem chamar atenção. Sem polêmica.
Bonus: Alguns Dourado's Facts
- Quando o Bicho Papão vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Marcelo Dourado.
- Marcelo Dourado derrubou o muro de Berlim achando que era uma ameaça de ir pro Paredão.
- Marcelo Dourado não liga o chuveiro, ele fica encarando até o chuveiro começar a chorar.
- Marcelo Dourado engravidou Zé Mayer.
- Marcelo Dourado atendeu o Big Fone e ouviu: "ops, foi engano!"
- O lado feminino de Marcelo Dourado é sapatão.
- O treinador do Michael Phelps disse: "imagine que o Dourado está atrás de você e nade!"
- Dourado é a única pessoa que não tem uma diva dentro dele.
- Marcelo dourado não usa relógio. Ele decide que horas são.
- Marcelo Dourado é o único ser humano que já derrotou uma parede de tijolos em um jogo de tênis.
- Marcelo Dourado comprou o Manchester City e o Chelsea.... com estalecas.
- Dourado vai reconstruir o Haiti com as estalecas que ganhar.
- Elenita disse: Eu tenho doutorado. Maroca disse: Eu sou policial. E o Dourado sorriu... eu tenho o PODER SUPREMO.
- Quando o Dourado faz musculação, o equipamento fica mais forte.
(1)
(2).
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Vende-se um roteiro de filme.
Tudo, eu disse tudo, que for escrito sobre o Super Bowl XLIV (ou quarenta e quatro, caso você não manje de algarismos romanos), vai parecer chavão. Ou roteiro de um filme de Hollywood.
Se você está boiando, leia o resto.
Em meados de 25 de agosto de dois mil e cinco, a costa sudeste (?) dos EUA foi atingida por um furacão, a.k.a. Katrina. Resumidamente, caso você estivesse em coma na época do ocorrido, milhares de pessoas morreram, além de regiões se tornaram inabitáveis. O lugar mais atingido, por ironia do destino um dos mais pobres, foi o estado da Luisiana (ou Louisiana, gastando um pouquinho do meu inglês), mas eu gostaria de me reter à capital, Nova Orleans (New Orleans, de novo).
Pra quem não tiver preguiça, uma mera googleada por "Super dome" + "Katrina" já basta, mas aos leitores (existem?) do blog mais preguiçosos, vamos ao texto... Futuramente, roteiro de filme... Podem apostar.
Com a tragédia e os vários desabrigados, o estádio do time de futebol da cidade, os Saints, foi tomado como abrigo por milhares de famílias. O time, que é o famoso saco de pancadas, teve suas maiores "vitórias" na década de 80, quando chegaram aos playoffs e conseguiram em algumas oportunidades mais vitórias do que derrotas na temporada, sempre sem grandes conquistas.
E agora entra o fator Hollywood.
Como em outros filmes sobre esportes, como The Replacements (Virando o Jogo, no Brasil), unem-se um time decadente a um astro idem. E no caso, estamos falando de Drew Brees. Sem querer pagar de sabe-tudo sobre futebol americano, o que eu sei é o básico... Brees é um grande QB (quarterback, o armador do time, ou cérebro), que se lesionou seriamente e foi desacreditado. Nada melhor então, do que ir para o pior time da liga. Nessa união que se iniciou em 2006 (ou seja, depois do Katrina), Brees e Saints saíram vencendo.
A relação atingiu o ápice nesta temporada atual, que se encerrou hoje. Mais precisamente, na última hora.
Com uma vitória sensacional na final da NFC (uma das conferências da NFL) diante dos favoritos Minessota Vikings, o time avançou pela primeira vez na história da franquia ao Super Bowl. Antes que você fale qualquer coisa, eu digo que o show do intervalo desse ano no SB foi do The Who. Agora você consegue imaginar o nível do evento, certo? Ainda não é o suficiente? Ok. Então eu vou falar que é a maior audiência da TV americana e o preço de um comercial de 30 segundos é de aproximadamente US$ 3 milhões. Um bocado, né?
Voltando...
Eles iriam enfrentar os Colts, um time bem favorito liderado por um QB praticamente inquestionável, Peyton Manning (figura quase certa no Hall da Fama e recordista em diversos atributos). Conveniente, em termos hollywoodianos, certo?
Errado. Ainda falta um detalhe.
Hoje, ou ontem, sei lá, os Saints venceram. E com certa autoridade, se é possível afirmar isso em um jogo deste porte.
Fica aqui minha singela homenagem aos New Orleans Saints, campeões do Super Bowl XLIV.
Que sirva de exemplo...
Se você está boiando, leia o resto.
Em meados de 25 de agosto de dois mil e cinco, a costa sudeste (?) dos EUA foi atingida por um furacão, a.k.a. Katrina. Resumidamente, caso você estivesse em coma na época do ocorrido, milhares de pessoas morreram, além de regiões se tornaram inabitáveis. O lugar mais atingido, por ironia do destino um dos mais pobres, foi o estado da Luisiana (ou Louisiana, gastando um pouquinho do meu inglês), mas eu gostaria de me reter à capital, Nova Orleans (New Orleans, de novo).
Pra quem não tiver preguiça, uma mera googleada por "Super dome" + "Katrina" já basta, mas aos leitores (existem?) do blog mais preguiçosos, vamos ao texto... Futuramente, roteiro de filme... Podem apostar.
Com a tragédia e os vários desabrigados, o estádio do time de futebol da cidade, os Saints, foi tomado como abrigo por milhares de famílias. O time, que é o famoso saco de pancadas, teve suas maiores "vitórias" na década de 80, quando chegaram aos playoffs e conseguiram em algumas oportunidades mais vitórias do que derrotas na temporada, sempre sem grandes conquistas.
E agora entra o fator Hollywood.
Como em outros filmes sobre esportes, como The Replacements (Virando o Jogo, no Brasil), unem-se um time decadente a um astro idem. E no caso, estamos falando de Drew Brees. Sem querer pagar de sabe-tudo sobre futebol americano, o que eu sei é o básico... Brees é um grande QB (quarterback, o armador do time, ou cérebro), que se lesionou seriamente e foi desacreditado. Nada melhor então, do que ir para o pior time da liga. Nessa união que se iniciou em 2006 (ou seja, depois do Katrina), Brees e Saints saíram vencendo.
A relação atingiu o ápice nesta temporada atual, que se encerrou hoje. Mais precisamente, na última hora.
Com uma vitória sensacional na final da NFC (uma das conferências da NFL) diante dos favoritos Minessota Vikings, o time avançou pela primeira vez na história da franquia ao Super Bowl. Antes que você fale qualquer coisa, eu digo que o show do intervalo desse ano no SB foi do The Who. Agora você consegue imaginar o nível do evento, certo? Ainda não é o suficiente? Ok. Então eu vou falar que é a maior audiência da TV americana e o preço de um comercial de 30 segundos é de aproximadamente US$ 3 milhões. Um bocado, né?
Voltando...
Eles iriam enfrentar os Colts, um time bem favorito liderado por um QB praticamente inquestionável, Peyton Manning (figura quase certa no Hall da Fama e recordista em diversos atributos). Conveniente, em termos hollywoodianos, certo?
Errado. Ainda falta um detalhe.
Hoje, ou ontem, sei lá, os Saints venceram. E com certa autoridade, se é possível afirmar isso em um jogo deste porte.
Fica aqui minha singela homenagem aos New Orleans Saints, campeões do Super Bowl XLIV.
Que sirva de exemplo...
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