quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Back in time.

I'm in home, I've been sitting here for so long
You might haven't noticed but I know
Exactly how it feels to be left alone
It tells me that I will be up all night long

Calm down, I know It's getting closer to the edge
And I won't think twice, I'll jump and never come back
Throw away my last chance of trying to get it right
I wish I could be back in time

By now, thousands of stories and memories to bring me down
I wait for the time when I'll move out (I'm begging for that day, honestly)
I know that you wouldn't even care at all...
I wish I could be back in time

Nothing more have sense, purpose.
I only dream about the day that we can be "us" again, instead of "I" and "you".
Noticed that it's all my fault, intentions don't count anymore.
I wish I could be back in time.

Wait for the time that this suffering will end
Then I'll ask to myself if i don't deserve it
'cause everybody warn me that it will end up like this
I wish I could be back in time.

(letra adaptada).

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Listening to: Shileper High - Back In Time
via FoxyTunes

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Parecia inofensiva mas me dominou.

Durmo com ela na cabeça. Acordo, não sei se esperando alguma coisa diferente, mas continuo pensando nela. Agradeço a facilidade que tenho em demonstrar como gosto dela, como sinto sua falta... Demonstrar saudade e me declarar dia após dia é cada vez mais fácil. Mando uma mensagem. Chega uma resposta. Nem sempre dela...

Meu coração pára.

Depois que a gente ficou junto, meu pensamento nunca hesita. Aliás, hesita sempre. Sempre que sou forçado a não pensar nela. Sempre que a vida me coloca em uma situação que me force a afastá-la da cabeça. Mas é tão difícil, que eu nem luto mais contra isso. Tento me distrair com coisas do cotidiano, coisas que antes tinham valor... Mas nada mais tem graça pra mim. Tento esquecer e me desapegar à insegurança emocional que teima em aparecer. Tento esquecer que ontem a essa hora a gente estava juntos, abraçados, depois de uma noite inesquecível (outra...). E lá estou eu me lembrando disso tudo de novo...

No que será que você está pensando agora?

Pouco importa. Tudo que eu desejo é ter você comigo, tudo que eu desejo é um abraço teu, um beijo. E mais nada.

Porque meus melhores momentos têm sido com ela. Minhas horas mais intensas e felizes. Conto as horas para vê-la, lamento os segundos quando a gente se separa. Me corrôo por dentro após cada discussão, cada mal entendido. Mas fico tão feliz em tê-la de volta que esqueço no ato a briga, a confusão.

"Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. (...) Porque perfeito mesmo, só a imperfeição. Que faz ter sentido até o que não se explica".
Fernanda Mello, escritora e compositora mineira.

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Wir Zeit

Tempo nosso quem nos dá, nós
nossos laços juntos em nós
nossas mentes comungando a sós
cada palavra dita sem voz

Tempo, para nosso tempo
amadurecer e colher o amor
que não passa da hora
dos segundos da aurora

Do amanhecer em nós na hora
sem pressa de adiantar os minutos
vivendo cada ciclo de harmonia
único como o é

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Sobre desejar o fim do mundo.

Quando tudo te lembra alguém, mas não deveria. Quando todo lugar que você olha, só vê uma pessoa. Quando cada cheiro, cada filme, cada música, te lembra um momento. Um momento que você foi forçado a apagar da memória (ou pelo menos tentar). É difícil, faz pensar no que esperar da vida. Os dias perdem o sentido, o propósito. Difícil querer estar perto de alguém e não estar, independente de como, se pela distância ou pela vontade de outrem. Na hora da briga, acabamos falando coisas demais. Cabeça quente. Arrependimento sempre bate, mas o orgulho é grande demais pra admitir o erro. É bem mais fácil um desabafo amargo e contido. O desabafo é tão automatico que você já não pesa as palavras, não mede as consequências e acaba errando mais uma vez. Mais uma vez. Mais uma vez erra querendo acertar.


melancolia
sentimento de incapacidade, desgosto em relação à própria vida;

Tenho vontade de simplesmente me entregar. Voltar a viver pela maré. Mas isso nunca resolveu nada. Preciso ficar na minha um pouco, aprender com meus erros. Era tudo meio previsível, aquela história de quanto maior a altura maior a queda. Cada vez eu subia mais e conseqüentemente, caia mais. Até que chegou num ponto crítico. Hoje, por incrível que pareça, eu tenho vontade de tentar subir mais... Mesmo já esperando uma nova queda. Reconheço que errei e talvez faria diferente se acontecesse de novo. Mas não me arrependo de nada que fiz nem que deixei de fazer. Sei que o tempo vai mostrar, ou não, quem estava com a razão. É difícil conviver com esse aperto no peito, talvez porque ainda é recente. Ou então porque o fim foi, mais uma vez, tão abrupto. Estava meio distante esses dias, sem comer, estudar, sem viver... Tomara que agora eu me recupere. Tomara que agora eu me valorize mais. Esse "tomara" é mais esperançoso do que sincero... Vontade pra isso sobra, mas ter forças eu não garanto.

Algumas vezes gostar não é o suficiente... Algumas vezes fazer planos não resolve.

"You take a look around
and dont like what you see
(...)
its been so long since you heard the hurting words
"I care for you" and its right this time
forget your past and see what is now
even if you dont want to
you've got to face the truth"

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Listening to: Rufio - Face The Truth
via FoxyTunes

Definitivo.

"Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional..."


Carlos Drumond de Andrade.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Deus escreve certo por linhas tortas...

Ou de como começar a acreditar em destino.

"Felicidade é poder estar com quem você gosta em algum lugar..."


Ele vagava por aí, sem nenhum objetivo fora aproveitar a vida. Ela, vinha de uma desilusão. Falam muito em destino, e pra ser sincero, não deve ter outra resposta. Que outro nome pode-se dar a uma ligação tão forte entre pessoas, tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo? Diferenças, na verdade irrelevantes perto das afinidades. Quis Deus (ou o destino) que eles se conhecessem. Quis Deus (ou o destino de novo) que eles convivessem meses como grandes amigos. Quis Deus (ou o destino, mais uma vez) que os sentimentos fossem ocultados. Sei que ele nutria o sentimento a algum tempo mas nunca demonstrou com medo da reação dela. Medo bobo, como ele hoje percebe. Sei também, que na hora que aconteceu o mundo dele virou de cabeças pra baixo. Aquele cara que se fazia de durão, de não se apaixonar acabou se entregando. Sempre se fez de difícil, de não se envolver... Mas acabou se envolvendo. E está cada vez mais envolvido.

E as sensações novas não pararam por aí... Insegurança. Não nela, sempre nele. Em não saber o que ela viu nele, o que ela espera dele. Cabeça de apaixonado é sempre assim, fica se baseando em caraminholas... Mas isso tudo passa na hora que eles estão juntos. Tudo isso passa sempre... Porque a coisa que mais faz ele feliz é estar junto dela. É poder curtir todo e qualquer momento em que ela participa da vida dele. Isso faz ele querer cada vez mais isso tudo, cada vez mais imaginar o futuro dos dois.

Parece cedo pra isso tudo... Mas ele, que nunca foi impulsivo e sempre foi chato com relação a isso, está mudado. Sente algo diferente. Tão diferente que ele não sente necessidade nenhuma em esconder isso... E adora quando ela também não esconde. Ele se imagina com ela no futuro, os planos que ele sempre fez agora já não tem tanta importância. Tudo que ele queria, e sempre fora confuso, agora faz menos sentido ainda.

Agora os meses de convívio antes do "ele e ela" virar "eles" parecem perda de tempo. Mas ao mesmo tempo, parecem um estágio antes da união... Aquele período de conhecer um ao outro, de aprender os defeitos e qualidades do outro. E outras qualidades acabaram se desenvolvendo nesse tempo, coisas que talvez não nasceriam num namoro.

Ele, que sempre procurou por um motivo, agora parece ter encontrado. E espera que essa felicidade dure muito tempo. Cada minuto sem ela se arrasta...

É, Deus escreve certo por linhas tortas...

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Listening to: Barão Vermelho - Por Você
via FoxyTunes