terça-feira, 12 de maio de 2009

Deus perdoe o mal que habita em mim.

O Mal Que Habita Em Mim - Camisa de Vênus

Composição: Robério Santana/ Marcelo Nova

O mal que habita em mim
Preso em jaula de fumaça
Fazendo sempre crer que é boa praça
A alma inchada de desejo e trapaças
Lhe beija a fronte e ergue a taça
Deus perdoe o mal que habita em mim

É como um franco atirador
Atento ouvindo o rufo do tambor
A espera de alguém ou algo de valor
Com suas balas recheadas de amargor

Deus perdoe o mal que habita em mim

Nas vezes que ele quer me confundir
Sorri e pede licença para sair
Parece que finalmente vai sumir
Mas é quando eu mais devo me prevenir
Desse mal que habita em mim

O mal que habita em mim
Coitado tem andado a delirar
Ele quer tantas fêmeas a conquistar
Fica sempre circulando
Pois muitas delas quer ofuscar
Para todas poderem em fim desapontar

Deus perdoe o mal que habita em mim

Sabe muito bem como é ruim
Ser dia e noite um estopim
Que assim aceso vai buscar o próprio fim
Para uma vez morto viver com James Dean

Deus perdoe o mal que habita em mim.

Nas vezes que ele quer me confundir
Sorri e pede licença para sair
Parece que finalmente vai sumir
Mas é quando eu mais devo me prevenir
Desse mal que habita em mim

Sabe de coisas que eu não sei
De drogas que eu não experimentei
Vivendo sempre como um fora da lei
De trevas que eu nunca penetrei

Deus perdoe o mal que habita em mim

Disse que está de saco cheio
Disse que anda com um pouco de receio
Disse que vai se regenerar, haha eu não creio
É como um trem pro inferno, não tem freio

Deus perdoe o mal que habita em mim

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Listening to: Camisa de Venus - O Mal que Habita em Mim
via FoxyTunes

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ensaio sobre mim

Acordo. Com meus pés descalços sinto o chão gelado do quarto e ando até o guarda-roupa. Ainda meio adormecido pego a primeira veste que apalpo e assim vou em direção ao banheiro.
Dispo-me das vestes que retém o meu suor de outrora, agora nú abro a válvula da ducha que com sua água fria desperta-me completamente do meu quase-torpor.

Desperto. Mente abre-se no infinito de suas sinapses. Sinto a dor de quem sofre rogando por misericórdia, o gozo do benfeitor ao curar com a luz do amparo a cegueira da ignorância, o desespero do desafortunado afogando-se em suas lágrimas. Sinto a clareza dos fatos permeando-me a alma.
Por fim durmo e volto a mim mesmo, vulnerável, de carne e osso, incerto, penso... penso que devo ir à aula...

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isso tá mais pra um devaneio do que pra um ensaio, mas enfim...